Campanha eleitoral na internet o desafio de conquistar votos

8 09 2011
agosto 17, 2011   admin
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Desde 2006 a lei eleitoral tem artigos que tratam especificamente sobre a campanha na internet. Em 2010 os candidatos, partidos e coligações terão novas possibilidades por causa da nova lei que regulamenta a propaganda na internet.

 

» A nova legislação para a campanha on-line

Desde o dia 5 de julho é permitida a propaganda eleitoral na internet, podendo ser realizada nas seguintes formas:

  • No site do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no Brasil.
  • No site do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no Brasil.
  • Por meio de e-mails para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação.
  • Por meio de blogs, redes sociais, sites de mensagens instantâneas e semelhantes, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.

É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sites:

  • de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos;
  • oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Também é proibido:

  • A veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga.
  • O anonimato.
  • É proibida a venda de cadastro de endereços eletrônicos.

Confira a lei completa no site do Planalto.

» A profissionalização faz a diferença

As novas regras para utilização da internet nas campanhas eleitorais sem dúvida são bastante democráticas. Quando comparado ao custo das mídias off-line, o investimento necessário para um candidato fazer sua campanha na internet é bastante menor, já que pode lançar mão de opções gratuitas como redes sociais, blogs, microblogs e e-mails.

Como todos os candidatos, de uma forma ou outra, estão na web, se destacarão aqueles que aproveitarem a web de forma criativa, ética e profissional. Na internet o eleitor passa a ser um e-leitor: ele deixa de ter o papel passivo de telespectador de programa eleitoral e assume uma postura crítica de um leitor que, além de ter sua própria opinião, também pode se tornar um formador de opinião usando os mesmos recursos que estão acessíveis aos candidatos: sites, redes sociais, blogs, microblogs e e-mails.

Por ser uma mídia acessível a todos, na web o candidato está constantemente vulnerável a ataques de adversários, a depoimentos de eleitores insatisfeitos e até corre o risco de ser vítima de seu próprio passado. Assim, os candidatos, coligações e partidos que quiserem realmente fazer uma campanha profissional na internet, precisarão estar assessorados por equipes de especialistas para que possam:

  • mostrar que tem conteúdo, principalmente para candidatos que já tiveram cargos eletivos antes e podem contar quais foram suas realizações;
  • relacionar-se com os eleitores que entram em contato diretamente com o candidato e não serem indiferentes às suas dúvidas, críticas e solicitações;
  • monitorar comentários de eleitores em redes sociais e outros sites da internet, inclusive nos sites dos candidatos adversários, e responder quando for necessário.

Realmente é um grande desafio, tanto para políticos como para os profissionais de comunicação e marketing envolvidos.


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